terça-feira, 29 de abril de 2008

NoiteBranca, a 47ª

Tenho vindo a reflectir nas inconstâncias dos humores [dos meus quiça]!

No modo como variamos ao longo do dia, como nos metamorfoseamos perante esta ou aquela pessoa, perante este ou aquele contexto...
Pergunto: são tudo isto atitudes conscientes, algo (pré)concebido para passar a mensagem e impressões que queremos quando queremos e a quem queremos? Ou por outro lado serão isto atitudes inconscientes, do instinto daquilo que é ser humano, algo intrínseco e incontrolável? Os vários “eus” pessoanos? Pode ser-se "verdadeiro/original/natural" alguma vez?

Sofro eu deste “mal”!? Enceno constante e ininterruptamente [até ao fim dos meus dias!] os vários ”eus” de que sou composto? Sem nunca ser então capaz de me (re)conhecer? Ou conheço-me de tal maneira profundamente que sou capaz de desdobrar-me em varias faces sem nunca perder a “razão” do meu “eu”?

Não sei qual das hipóteses a mim se pode aplicar [um pouco de ambas talvez?]...

Desejo-te [afinal sera que posso desejar algo no singular?] uma noite não “branca”!

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