domingo, 29 de junho de 2008

Sobre_Mar

(fotografia e edição: Mauro Correia)

Sugestão musical da semana

A sugestão musical da semana é o concerto S & M dos Metallica, uma união quase perfeita entre o heavy metal e uma Orquestra Sinfónica =)

musica: Enter Sandman
interprete: Metallica
álbum: S & M (Metallica and the San Francisco Symphony), 1999 / álbum da versão estúdio: Metallica (the Black Album), 1991


Yeah!!!

NoiteBranca a 53ª [abaixo do nivel do Mar]

(foto e edição: Mauro Correia / praia da Aguda, 28 Jun. 2008)

Fotografia sem qualquer pretensão "artística"... apenas pelo gozo de clicar e por um agradável dia.

Desejos de um bom domingo e de noites não "brancas"!


sexta-feira, 27 de junho de 2008

"Naturalismo Português" - "O Fado"

"naturalismo, fado, originalidade, típico/rural/genuíno, o ser português..." Os ideais iniciados na nossa 1ª república e que hoje se continuam a perpetuar à "boca cheia"! Bem ou mal? Não sei...

titulo - O Fado
autor - José Malhoa (1855- 1933)
Data de produção - Março de 1910 (após 11 meses de elaboração)
Tipo de suporte - Tela
Técnica - pintura a óleo
Formato - 1,51m x1,86m
local onde se encontra: Museu da Cidade, Lisboa

quarta-feira, 25 de junho de 2008

"Perfect Day" (?)


Discover Lou Reed!

musica: Perfect Day
interprete: Lou Reed
álbum: Transformer, 1972


O dia de hoje vai longe de estar ser "perfeito" mas a musica ajuda a melhora-lo! Belíssima!

"Just a perfect day,
Drink sangria in the park,
And then later, when it gets dark,
We go home.
Just a perfect day,
Feed animals in the zoo
Then later, a movie, too,
And then home.

Oh its such a perfect day,
Im glad I spent it with you.
Oh such a perfect day,
You just keep me hanging on,
You just keep me hanging on.

Just a perfect day,
Problems all left alone,
Weekenders on our own.
Its such fun.
Just a perfect day,
You made me forget myself.
I thought I was someone else,
Someone good.

Oh its such a perfect day,
Im glad I spent it with you.
Oh such a perfect day,
You just keep me hanging on,
You just keep me hanging on.

Youre going to reap just what you sow,
Youre going to reap just what you sow,
Youre going to reap just what you sow,
Youre going to reap just what you sow..."

domingo, 22 de junho de 2008

Sugestão musical da semana


música: Hope There's Someone
interprete: Antony and the Johnsons
álbum: I am a Bird now, 2005

(...)
"Hope there's someone
Who'll set my heart free
Nice to hold when I'm tired"
(...)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Desabafo...

Já não suporto isto de estudar enterramentos/sepulturas (medievais...)!!!
É favor, quando me enterrarem (que a este ritmo/tédio pode ser para breve), não me coloquem sob a língua o Óbolo (moeda) para o barqueiro Caronte, para a paga da viagem, deixem-lhe antes o meu numero de conta, a ver se ele me leva mais depressa... bha!!!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

...de pequenino (2ª parte)

Porque as crianças se tornam naquilo que nós somos...

...cuidado com os exemplos que lhes incutimos!
Se bem que elas, as crianças, não são tão "estúpidas" como por vezes nós adultos cremos... felizmente!

http://www.childfriendly.org/

Demagogia?!

Porque fazer demagogia dá uma trabalheira, nada melhor que uma cábula...
Algo me diz que é este o principal documento (dossier) de "estudo" do nosso 1º ministro José Trocas-te (desculpem... Sócrates) e de seus pares :P

(recebido via correio electrónico)

terça-feira, 17 de junho de 2008

"Jardim das Delicias"

"O Jardim das Delicias terrenas" (triptico): Hieronymus Bosch (1450-1516) - óleo sobre madeira, 220 x 389 cm - Museu do Prado, Madrid
("O Paraíso terreno" (volante esq.) - 220 x 97 cm / "Jardim das Delicias" (painel central) - 220 x 195 cm / "O Inferno" (volante dir.) - 220 x 97 cm)

O Jardim das Delícias Terrenas (1504), representa/descreve a história do Mundo (a visão de Bosch!?) a partir da criação.

No volante esquerdo, representa o paraíso terreno, antes do pecado de Adão e Eva, antes do comer do fruto proibido...

Love-in? Amor livre?
O saborear de frutos enormes (sobretudo morangos), convívio e divertimento (prazer!) na água e em deleites eróticos de homens e mulheres nús, um ambiente idílico e onírico! Uma utopia do prazer e do belo?

No lago ao fundo, homens e mulheres tomam banho em conjunto, mas no plano do meio, os mesmos estão cuidadosamente separados uns dos outros. No pequeno lago redondo só existem mulheres e os homens montam os mais diversos tipos de amimais (mais ou menos exóticos) à sua volta. Os jogos dos “cavaleiros acrobáticos” - um saltando sobre a sua montada – sugerem que estão excitados pela presença das mulheres, uma das quais está já a sair da água. Bosch serve-se deste meio para demonstrar a atracção sexual entre homens e mulheres, e não é por acaso que o pequeno lago e a cavalgada circundante ocupam o centro do jardim, como fonte e inicio dos jogos de amor que têm lugar nas restantes áreas. Para os moralistas medievais que nunca se mostraram muito cavalheirescos neste aspecto, era sempre a mulher que seduzia o homem para o pecado e para a concupiscência e luxuria, seguindo o exemplo de Eva. Este poder maligno da mulher foi muitas vezes representado, mostrando uma mulher no centro dos admiradores masculinos. Mas nos quadros de Bosch,, os homens em vez de dançarem, montam a cavalo. Os homens e as representações físicas do pecado foram muitas mostradas em cima de variados tipos de animais. No fundo, tanto naquela, como hoje, servia ocasionalmente como a metáfora para o acto sexual.
Assim, Bosch, para dar o seu panorama do prazer carnal, na âmbito do jardim do amor, reunia os mais variados temas eróticos da Idade Média... o Jardim das delicias, no entanto, não deixa de ser uma representação espelhada da tolice humana – presente noutras obras do autor como: a Nave dos Loucos, a Morte do Avarento, o Carro de Feno, ou o Jardim do Amor e o Banho de Vénus. Mas, não devemos acreditar e aceitar que as pessoas se dedicam despreocupadamente a jogos amorosos cometendo o pecado mortal da Luxuria.
Tais cores e beleza/formas encantadoras, podem levar-nos a crer que nunca seriam utilizados para a representação de algo condenável, mas, no fim da Idade Média e inicio do Renascimento, a beleza física era muitas vezes vista como suspeita, pois aprendia-se que o pecado se apresentava ás suas vitimas com o mais atraente dos aspectos, mas que por de trás de tal beleza física e carnal se escondia muitas vezes a morte e a condenação eterna. Portanto, e não negando o carácter onírico e fantástico desta obra, Bosch mostra-nos com o Jardim das Delicias, também, um falso paraíso, cuja beleza é passageira e conduz os homens e mulheres à ruína e à condenação, tema muito comum na arte e literatura medievais.
Neste painel central não há também crianças – não cumprimento do mandamento «frutificai e multiplicai-vos» - mostrando o painel o não cumprimento do mandamento divino por parte de Adão e Eva e seus semelhantes/descendentes, mas sim a sua perversão – comido o fruto proibido.

No volante direito, o sonho erótico do Jardim, cede, perante a realidade do pesadelo. O Inferno de Bosch. Os edifícios ardem e explodem contra o fundo escuro, a agua que os circunda transforma-se em sangue, há representações de todo o tipo de formas de morrer (com dor) e ás mãos das mais variadas criaturas, a Luxuria é o pecado a castigar, mas também a preguiça, a ira, etc.


"A Criação do Mundo" (verso dos volantes do triptico do "Jardim das Delicias terrenas") - grisalha em madeira - 2220 x 195 cm

No verso dos volantes, esta representado em tons suaves de cinzento e cinzento-esverdeado, a criação do mundo (de acordo com a história da Bíblia, segundo a qual, Deus criou o mundo pela sua palavra). De uma abertura nas nuvens, no canto superior esquerdo, o Criador olha, sentado num trono, calmo. No painel em frente na sua margem superior pode ler-se a sua acção: «ipse dixit et facta sunt, ipse mandavit et creata sunt» (salmo 33,9) - «Assim como ele fala, assim é feito, como ele construiu, assim será.»

bibliografia: "A obra de pintura: Bosch", Walter Bosing; Taschen/Público, 2003

ligações: http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/bosch/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hieronymus_Bosch


segunda-feira, 16 de junho de 2008

La Mer (O Mar)


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musica: La Mer
interprete: FrameShift
álbum: Unweaving the Rainbow, 2004



(fotografia e edição: Mauro Correia)

domingo, 15 de junho de 2008

Sugestão musical da semana


musica: Join Me (in death)
interprete: H.I.M. (His Infernal Majesty)
álbum: Razorblade Romance, 2000

(...)
"Won't you die tonight for love
Baby join me in death
Won't you die
Baby join me in death"
(...)

sábado, 14 de junho de 2008

"O triunfo da Morte"

"O triunfo da Morte", 1562; (Pieter Brueghel, o velho; c.1525-1569)
(óleo sobre painel de madeira; Museu do Prado, Madrid)

Tela interpretada como uma alegoria à peste negra, que assolava periodicamente a população europeia (séculos XIV a XVI sobretudo, se bem que com "ciclos" até ao século XVIII) da época.

Exércitos de esqueletos avançam sem parar, desde o horizonte, arrasando tudo por onde passam. Num primeiro plano desenrola-se a batalha final contra as hostes do mal, que usam tampas de caixões à guisa de escudos. O massacre é apoteótico, os homens são despejados em massa para um túnel que parece a porta do inferno (direita). Um esqueleto que monta um esfomeado cavalo percorre o campo de batalha ceifando cabeças com uma gadanha (centro), enquanto o carro dos mortos recolhe os crânios (esquerda).
Sucumbem à morte, nobres e plebeus sem distinção. No primeiro plano (da esquerda para a direita) o rei agoniza enquanto a morte lhe rouba as riquezas. Os bispos e monjas caiem, e de nada serve aos nobres cavaleiros enfrentarem-se de espada na mão. Como único sinal de esperança, o tocador e uma dama dedicam as suas últimas horas a cortejar-se amorosamente, alheios a tanta destruição(extremo direito inferior).



quinta-feira, 12 de junho de 2008

(a) Poção

“(...) A poção mais lenitiva que te aconselho é uma bacia cheia de um pus blenorrágico com caroços, no qual previamente se tenha dissolvido um quisto piloso do ovário, um cancro folicular, um prepúcio inflamado arregaçado da glande por uma parafimose, três lesmas vermelhas. Se seguíres a minha receita, a minha poesia há-de receber-te de braços abertos, como um piolho ressequído recebe com os seus beijos a raiz de um cabelo.”


em: "Os Cantos de Maldoror (canto 5)"; paginas 178. Edições Quasi; por: Isidore Ducasse (Conde de Lautréamont)

"No Kisses on the Mouth"

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musica: No Kisses on the Mouth
interprete: Spiritual Front
álbum: Armageddon Gigolo, 2006


"There are no streets for my heart
Nor voices can make my naked body shiver
But I need (a need) a slave
Who will stab me and a faithful dog
That will devour my body
Love me while I confided you my intentions
'Cos you know I will fail
Love my childish purity
'Cos you know I'd lick every sin your flesh

The limit of love is that
Of needin' always an accomplice

I've lil' in my pocket just some sand and some stupid truth
But enough to redeem your lack of style
And your vague sense of duty
My certainty falls while your saliva tastes like my sex
My tongue furrows your seals
While the night whispers our end

The limit of love is that
Of Needin' always an accomplice"

terça-feira, 10 de junho de 2008

NoiteBranca, a 52ª

Todos os caminhos vão dar a RomaamoR!


“Reflexos e impressões de sabedoria popular”, Mauro Correia

Que as noites sejam aquilo que desejas... nunca "brancas"!

domingo, 8 de junho de 2008

Page & Plant

Sugestão musical da semana, em dose tripla, com dois "deuses" do (hard)rock: Jimmy Page e Robert Plant.


musica: Thank You


musica: Gallows Pole


musica: Babe I'm Gonna Leave You

(actuações retiradas do Bizarre Fest., Koln 1998)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

... arquitectura(s)...

Parte do edifício (1º, 2º e 3º andares), encimado por "gaiola", que faz a esquina/cruzamento entre a Rua de Alexandre Braga e a Rua Formosa, na cidade do Porto

(foto e edição: Mauro Correia)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

...

Não sou, longe disso, um apreciador de "hip-hop" e "rap", chego mesmo a afirmar que atistica e musicalmente não têm qualquer valor [que não são musica], pautando-se por uma certa cultura do facilitismo, de violência e exaltações sem conteudo, afastando-se assim daquilo que tudo indica seja a sua génese: a contestação social. Mas claro está que um génio como Yann Tiersen é capaz de tornar qualquer coisa em qualidade... daí ter de ceder e este é bom... apreciem.

musica: Ma France à Moi
interprete: Yann Tiersen & Diam's*
álbum; On Tour, 2006

"Ma France à moi elle parle fort, elle vit à bout de rêves,
Elle vit en groupe, parle de bled et déteste les règles,
Elle sèche les cours, le plus souvent pour ne rien foutre,
Elle joue au foot sous le soleil souvent du Coca dans la gourde,
C'est le hip-hop qui la fait danser sur les pistes,
Parfois elle kiffe un peu d'rock, ouais, si la mélodie est triste,
Elle fume des clopes et un peu d'shit, mais jamais de drogues dures,
Héroïne, cocaïne et crack égal ordures,
Souvent en guerre contre les administrations,
Leur BEP mécanique ne permettront pas d'être patron,
Alors elle se démène et vend de la merde à des bourges,
Mais la merde sa ramène à la mère un peu de bouffe, ouais.
Parce que la famille c'est l'amour et que l'amour se fait rare
Elle se bat tant bien que mal pour les mettre à l'écart,
Elle a des valeurs, des principes et des codes,
Elle se couche à l'heure du coq, car elle passe toutes ses nuits au phone.
Elle parait faignante mais dans le fond, elle perd pas d'temps,
Certains la craignent car les médias s'acharnent à faire d'elle un cancre,
Et si ma France à moi se valorise c'est bien sûr pour mieux régner,
Elle s'intériorise et s'interdit se saigner. Non...

C'est pas ma France à moi cette France profonde
Celle qui nous fout la honte et aimerait que l'on plonge
Ma France à moi ne vit pas dans l'mensonge
Avec le coeur et la rage, à la lumière, pas dans l'ombre

[Refrain(x2)]

Ma France à moi elle parle en SMS, travaille par MSN,
Se réconcilie en mail et se rencontre en MMS,
Elle se déplace en skate, en scoot ou en bolide,
Basile Boli est un mythe et Zinedine son synonyme.
Elle, y faut pas croire qu'on la déteste mais elle nous ment,
Car nos parents travaillent depuis 20 ans pour le même montant,
Elle nous a donné des ailes mais le ciel est V.I.P.,
Peu importe ce qu'ils disent elle sait gérer une entreprise.
Elle vit à l'heure Américaine, KFC, MTV
BaseFoot Locker, Mac Do et 50 Cent.
Elle, c'est des p'tits mecs qui jouent au basket à pas d'heure,
Qui rêve d'être Tony Parker sur le parquet des Spurs,
Elle, c'est des p'tites femmes qui se débrouillent entre l'amour, les cours et les embrouilles,
Qui écoutent du Raï, Rnb et du Zouk.
Ma France à moi se mélange, ouais, c'est un arc en ciel,
Elle te dérange, je le sais, car elle ne te veut pas pour modèle.

[REFRAIN (x2)]

Ma France à moi elle a des halls et des chambres où elle s'enferme,
Elle est drôle et Jamel Debbouze pourrait être son frère,
Elle repeint les mures et les trains parce qu'ils sont ternes
Elle se plait à foutre la merde car on la pousse à ne rien faire.
Elle a besoin de sport et de danse pour évacuer,
Elle va au bout de ses folies au risque de se tuer,
Mais ma France à moi elle vit, au moins elle l'ouvre, au moins elle rie,
Et refuse de se soumettre à cette France qui voudrait qu'on bouge.
Ma France à moi, c'est pas la leur, celle qui vote extrême,
Celle qui bannit les jeunes, anti-rap sur la FM,
Celle qui s'croit au Texas, celle qui à peur de nos bandes,
Celle qui vénère Sarko, intolérante et gênante.
Celle qui regarde Julie Lescaut et regrette le temps des Choristes,
Qui laisse crever les pauvres, et met ses propres parents à l'hospice,
Non, ma France à moi c'est pas la leur qui fête le Beaujolais,
Et qui prétend s'être fait baiser par l'arrivée des immigrés,
Celle qui pue le racisme mais qui fait semblant d'être ouverte,
Cette France hypocrite qui est peut être sous ma fenêtre,
Celle qui pense qui pense que la police a toujours bien fait son travail,
Celle qui se gratte les couilles à table en regardant Laurent Gerra,
Non, c'est pas ma France à moi, cette France profonde...
Alors peut être qu'on dérange mais nos valeurs vaincront...
Et si on est des citoyens, alors aux armes la jeunesse,
Ma France à moi leur tiendra tête, jusqu'à ce qu'ils nous respectent."

*http://www.dailymotion.com/video/x13p7a_diams-ma-france-a-moi (video de Diam's com o original da musica)

domingo, 1 de junho de 2008

NoiteBranca, a 51ª

Quero escrever e as letras não se articulam, quero falar e palavras não saem, quero ler e os olhos não vêem, quero tocar e paraliso, quero ouvir a vida da noite lá fora, e, ouço, apenas e de modo estridente, o ritmo descompassado que sai do lado esquerdo do meu próprio peito, quero pensar(-te) e não sou capaz ou não me é permitido faze-lo...
Estou amputado de (meus) sentidos, agrilhoado por forças divinas de infinito nada...
Quero esquecer... até...
...(a)o devir...!?

Desejos de noites não "brancas"

"Englishman in New York"


musica: Englishman in New York

interprete: Sting
álbum: Nothing Like the Sun, 1987

Esta é a sugestão musical da semana... pois tenho-me sentido um ...englishman in New York!

"I don't drink coffee I take tea my dear
I like my toast done on the side
And you can hear it in my accent when I talk
I'm an Englishman in New York

See me walking down Fifth Avenue
A walking cane here at my side
I take it everywhere I walk
I'm an Englishman in New York

I'm an alien, I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
I'm an alien, I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York

If "manners maketh man" as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say

I'm an alien, I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
I'm an alien, I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York

Modesty, propriety can lead to notoriety
You could end up as the only one
Gentleness, sobriety are rare in this society
At night a candle's brighter than the sun

Takes more than combat gear to make a man
Takes more than license for a gun
Confront your enemies, avoid them when you can
A gentleman will walk but never run

If "manners maketh man" as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say

I'm an alien, I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
I'm an alien, I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York"