sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Gravedigger

free music


musica: Gravedigger
interprete: Dave Matthews Band
album: The Gorge (live), 2004


Simpes, sentida, genial...
Adoro esta musica

"Cyrus Jones 1810 to 1913
Made his great grandchildren believe
he could live to a 103
A hundred and three is forever when you’re just a little kid
So, Cyrus Jones lived forever

Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger

Muriel Stonewall 1903 to 1954
She lost both of her babies in the second great war
Now, you should never have to watch your only children lowered in the ground
that means you should never have to bury your own babies

Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger

Ring around the rosey
Pocket full o'posey
Ashes to ashes
{Musical intro}
We all fall down

Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Oh Gravedigger

Little Mikey Carson '67 to '75
He rode his bike like the devil until the day he died
When he grows up he wants to be Mr. Vertigo on the flying trapeze
Oh, 1940 to 1992--

Gravedigger
When you dig my grave
could you make it shallow
So that I can feel the rain
Grave digger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
I can feel the rain
I can feel the rain
Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger
Grave digger"

Pastiche

"Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou a conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e cana, construídas na margem de um rio de águas transparentes que se precipitava por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. O mundo era tão recente que muitas coisas ainda não tinham nome e para as mencionar era preciso apontar com o dedo (...)"

Gabriel Garcia Márquez:
Cem Anos de Solidão, ed. Dom Quixote

Este é um dos inícios de narrativa/romance mia conhecidos de sempre... e é este o livro que me tem acompanhado nos últimos tempos... uma obra universal, notavél e grandiosa sem dúvida, a prova que a literatura "main-stream" pode também ser de qualidade incontornável e incontestável...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

NoiteBranca a 40ª [loucura sadia...]

"Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?"
(Fernando Pessoa)

Desejos de uma noite não "branca"!

Sozinho(s)...

(foto e edição: Mauro Correia)

"E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela."

Fernando Pessoa

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Eu...

(foto por: Mauro Correia)

...na praia de Leça em 2007

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Musica (inovação nas NoitesBrancas)

Dispensando o video ficando apenas com a musica, tal como eu gosto =)
Para ouvir quando as noites são "brancas"!
(http://www.deezer.com/)


free music

(clicar no play)

musica: Ballade du Nuage
interprete: Cabaret Noir
àlbum: Cabaret Noir, 2004

sábado, 23 de fevereiro de 2008

"The Last Good Day of the Year" - Cousteau



musica: The Last Good Day of the Year
interprete: Cousteau
album: Cousteau, 2000

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

NoiteBranca, a 39ª [... falar é fácil!]

"Vá diz... não tens nada a perder!
Vai lá... o pior que pode acontecer é um não...
Tens que ser forte, encarar os problemas de frente... não te podes deixar ir abaixo!
Isso resolve-se... tem calma...
bla bla bla..."

Todos já ouvimos e dissemos frases destas, ou de/a pessoas próximas ou em alternativa a/de alguém que não se queria aturar/chatear... são uma merda de conselhos e de pseudo-reconforto/incentivo…

Sim, temos a perder: dignidade, tempo, sanidade mental... Não, o pior que pode acontecer não é o Não (esse aguentamos bem a até nos alivia se for sincero), o pior que pode acontecer é ser-se ignorado e/ou desprezado.
Sê forte? Não deixar ir abaixo? Fodasse não é contigo... com o mal dos outros (salvo algumas excepções) podemos sempre (mais ou menos) bem. Resolve-se? Sozinho não? Desaparece e puff fez-se o chocapic...

E assim me dou a pensar e a julgar as atitudes que por vezes tomamos perante aqueles pelos quais nos preocupamos e destes perante nós... ai como por vezes (des)respeitamos o próximo!


Desejo-vos uma noite não "branca"!

Peter Murphy & Trent Reznor (NIN*)



musica: Strange Kind of Love**
interprete: Peter Murphy & Trent Reznor
album: Where Darkness Doubles Where Light Pours in*** (Bootleg), 2007


Fenomenal... a simplicidade desta musica...

*NIN: Nine Inch Nails
**: musica na sua versão original: Peter Murphy - Deep, 1990
***: album gravado/tocado em pré-concertos/backstages da digressão conjunta de Peter Murphy, NIN e dos TV on the Radio

domingo, 17 de fevereiro de 2008

"Morfina" - Mundo Cão



musica: Morfina
interprete: Mundo Cão
álbum:
Mundo Cão, 2006

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Almada Negreiros

Ontem um amigo comparou-me a Almada (sinto a responsabilidade em demasia) um génio multifacetado da arte nacional e pelo qual nutro grande admiração...

Posto isto decidi dar uma entrada com um pequeno texto e um exemplo da obra pictórica deste autor:
(Namoro)

Canção da Saudade

«Se eu fosse cego amava toda a gente.
Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor.
Eu amo a minha irmã gemea que nasceu sem vida, e amo-a a fantazia-la viva na minha edade.
Tu, meu amor, que nome é o teu?
Dize onde vives, dize onde móras, dize se vives ou se já nasceste.

Eu amo aquella mão branca dependurada da amurada da galé que partia em busca de outras galés perdidas em mares longissimos.

Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.

Eu amo aquellas mulheres formosas que indifferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.

Eu amo os cemiterios – as lágens são espessas vidraças transparentes, e eu vejo deitadas em leitos florídos virgens núas, mulheres bellas rindo-se para mim.

Eu amo a noite, porque na luz fugida as silhuetas indecisas das mulheres são como as silhuetas indecisas das mulheres que vivem em meus sonhos.
Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.
Se eu fosse cego amava toda a gente.»


José de Almada Negreiros
(1893 - 1970)
em: "Poesia Percussão 1"
recitado por João Negreiros sobre música de Nuno Aroso e Rui Rodrigues


ligações:
http://pt.weblog.com.pt/arquivo/cat_jose_almada_negreiros.html
http://www.vidaslusofonas.pt/almada_negreiros.htm
http://www.triplov.com/almada_negreiros/anti_dantas.htm

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Hot Line - INEM



«Tá bombeiros Mafamude?...
... o centro de saude fechou a semana passada...
...sim...? tá? tou?... Quem?»

Estes tipo são um fenómeno.... ahahahahahah!
(Gato Fedorento: PF Tv)

Lamechice...

Sim, é oficial, hoje é o dia mais lamechas do ano?!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

NoiteBranca, a 38ª [... silêncio?]

Não, as insónias não terminaram, o silêncio das NoitesBrancas deve-se ao bloqueio cerebral de que sofro nos últimos tempos... nada digno de ser expressado, ou melhor, incapacidade para passar às palavras toda e qualquer impressão material ou sensorial...

Aproveito esta noite então apenas para deixar um abraço aos que por cá passam!

Desejos de uma noite não "branca"!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Em torno das Palavras...

As Palavras… é tema acerca do qual muito se têm escorrido teorias, opiniões, escrito e reescrito, pelo que nada do que aqui tentarei expor trará, ao que tudo indica, algo de inovador, caindo mesmo muito provavelmente em lugares comuns... em algo desprovido de qualquer sentido (palpável) … quero lá saber que assim seja… leia quem quiser e quem não quiserem ou achar que perdeu o seu tempo a faze-lo… [aqui vai um uso muito concreto de Palavras] vão-se foder! [é purificante escrever isto!]

Então cá vai…

É inútil referir que é por e através das Palavras que comunicamos 90% das vezes, ou seja, estas são o nosso veículo primordial de contacto com a sociedade, com o Outro. É inútil referir a multiplicidade de significados que uma mesma e única Palavra pode ter ou adquirir, e que tantas vezes provocam mal-entendidos. È também inútil referir que as Palavras são armas, servem para atacar e defender… [tudo lérias até aqui…]

No fundo é inútil continuar aqui expelir aquilo que já foi regurgitado as mais variadas vezes… pelos mais variados indivíduos, por mim e por Ti!

Então afinal que pretendo eu como isto? [por vezes consigo entediar-me a mim mesmo!]

Pretendo [Quem sou para pretender o que quer que seja? Sou o administrador/redactor deste espaço… Ora Toma!] demonstrar toda a minha indignação com a forma displicente, desrespeitante e insignificante como na nossa (pós)Pós-Modernidade as Palavras são vomitadas…

Merda, p’ra isto! Respeitem as Palavras, usem-nas com ponderação… [sim, eu passo já a explicar o desrespeito… ai de mim se não o fizesse!]

Hoje, todos opinam acerca de tudo… «ah e tal por isto, ah e tal porque aquilo não devia ser assim… se fosse eu é que era»… blablablabla!!! Mas nem nisto que se usam das Palavras de modo mais displicente… aqui ficamos apenas no patamar da insignificância. [já me dizia a minha avó: “Vozes de burro não chegam aos céus”; e quantas vezes me serviu e há-de servir este chapéu]; o âmago da minha indignação não esta também, ao contrario do que podes julgar, na cada vez mais notória falta de capacidade de articulação da língua portuguesa por parte de dizem… os portugueses [prontos pá contece, ñ nos vamos xatiar por causa desta cena men… ía tar a ser um ganda kortes] [até me doeu o parênteses anterior… autch!]… se bem que por vezes sinta a necessidade de um dicionário desta linguagem em códice [se alguém souber onde posso comprar um por favor diga-me], bem isto não são bem palavras pelo que o nível de desrespeito torna-se menor, digamos displicente [idiota era o que apetecia escrever, mas há que ser politicamente correcto… eheheheh] [e se reparaste na imagem, sim as palavras são em inglês... é só uma ilustração nada mais].

O que me atormenta [já estou pior que indignado!?] mesmo é o uso das Palavras, de algumas palavras (amigo, saudade, ódio, amor, saber, conhecimento… e tantas outras), cujo(s) significado(s) é/são demasiado importante(s), profundo(s), humanos e irreversíveis para que sejam usadas (cuspidas) com a leviandade [no sentido sócio-ambiental do termo] e a indolência que correm… Porra! [Sim, posso ser maníaco, lamechas, ou outra qualquer coisa que te esteja a ocorrer… Pois sou e depois?]

Após todo este texto… chego a conclusão que também eu sou um constante deturpado e desrespeitador das Palavras…


Em torno da questão das Palavras...!
Mauro Correia, 11 de Fevereiro de 2008

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Sugestão Musical da semana

A sugestão musical desta semana vem em dose dupla...

musica: Ziggy Stardust

interprete: David Bowie
álbum (da versão original):
The Rise & Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, 1972


interprete: Bauhaus
álbum:
Sky's Gone Out (bonus tracks), 2004

Fantásticas...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

"Hoppipolla" - Sigur Rós

Bonita musica com excelente e original videoclip...

...um slow-motion rock , tal e qual a banda auto-denomina o seu estilo musical!

musica: Hoppipolla
interprete: Sigur Rós
álbum: Takk, 2005

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

"Goodnight Lovers"



musica: Goodnight Lovers (ao vivo em Milão, DVD Touring the Angel, 2006)
interprete: Depeche Mode
álbum (da versão original):
Exciter, 2001

"Here, somewhere in the heart of me
There is still a part of me
That cares

And I'll, I'll still take the best you've got
Even though I'm sure it's not
The best for me

When you're born a lover
You're born to suffer
Like all soul sisters
And soul brothers

I, I can see the danger signs
They only help to underline
Your beauty

I'm not looking for an easy ride
True happiness cannot be tried
So easily

When you're born a lover
You're born to suffer
Like all soul sisters
And soul brothers

Like all soul sisters
And soul brothers

You can take your time
I'll be waiting in line
You don't even have to give me
The time of day

When you're born a lover
You're born to suffer
Like all soul sisters
And soul brothers

Like all soul sisters
And soul brothers"

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

"Politica"

“Num governo bem organizado, O Estado deve ser rico e os cidadãos pobres”
Maquiavel: "O Príncipe" 1514

Já no século XVI o pensamento politico primava pela engorda dos "porcos" do/no poder (do estado)... o tempo passa os "regimes" mudam e as politicas... nem por isso!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

WC Sagrado

NoiteBranca, a 37ª [... chuva!]

... chove lá fora... hoje choveu impiedosamente durante todo o dia... um frio húmido, gélido invade a massa óssea... sensação desagradável esta!

... chove lá fora... a vontade é ficar em casa, no calor e no aconchego do interior... mas falta algo... alguém? Não, é a humidade desagradável da chuva que aos poucos se vai apoderando também do interior da habitação?

... chove lá fora... a cabeça dói... o corpo sente um constante mau estar... dores pachorrentas, incomodativas... que moem!

... chove lá fora... a vontade é já sair... sem destino, sem planos, sem ouvir... apenas sentir! Sentir o quê? A chuva?

... chove lá fora... sem parar... o ambiente é carregado, negro... o estado de espírito equipara-se ao ambiente, cola-se a este!

... (ainda) chove lá fora...

Desejos de uma noite não "branca"!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

The Cure - "Love Song"



musica: Love Song
interprete: The Cure
álbum: Desintegration, 1989

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Espinhos...

(foto e edição: Mauro Correia)