terça-feira, 6 de dezembro de 2011

pastiche (fealdade)

"(...) - Os produtos do mundo da alma e da representação  - retorquiu Naphta - são sempre feios perante a beleza e belos perante a a fealdade, é essa a regra. Estamos perante a beleza espiritual e não a beleza carnal, que é absolutamente estúpida. Além de que é abstracta também - acrescentou - a beleza carnal é abstracta. concreta só é a beleza interior (...)"

por: Thomas Mann
em: A Montanha Mágica (pp:442; Ed. D. Quixote) 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Rio Sabor - pesca


Estrutura do tipo pesqueira, parcialmente destruída e abandonada, no leito do rio Sabor entre o Larinho e a Póvoa.

Torre de Moncorvo, Mauro Correia [Setembro de 2011]

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

pastiche (desaparecer)

"(...) Porque não pode uma pessoa apagar-se a si própria até não restar dela senão um pouco de ar quente? Uma pessoa devia suicidar-se."

em: Os Excluídos (pp:210)
por: Elfriede Jelinek

domingo, 6 de novembro de 2011

As Noites 64ª [...]

Os olhares que não quer fazer e que desajeitadamente lhe deixa transparecer.

[...]

Os gestos que sabe não deveria tomar mas que o seu intimo o impele a realizar.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Outono chegou à Aldeia e ao vale






Cabanas de Cima e Vale da Vilariça - Torre de Moncorvo

Mauro Correia, 1 de Novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A manha de Outono na aldeia: acordar, levantar, e sair



 Após o levantar, ir à varanda e ver a névoa sobre o vale da Vilariça, o Sabor e Torre de Moncorvo

 Minutos depois passa um dos rebanhos da aldeia rumo ao verde e fresco do pasto

Já a caminho do trabalho, os tons do Outuno, ainda que pintalgados pelos efeitos do incendio de Agosto, começam a tomar conta do vale e da serrania...,

Mauro Correia, Cabanas de Cima, Cabeça Boa, Torre de Moncorvo.
[31 Outubro de 2011]

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

a morte de um "espaço"

... pois, que num destes dias ainda regresso para um conto aqui contar...

domingo, 29 de maio de 2011

acto e face de devoção


Imagens hoje dia 29 de Maio de 2011 na ultima missa em Honra da Ascensão do Senhor no Santuário de Santo Antão da Barca antes da sua transladação.

(Mauro Correia - Parada, Alfandega da Fé)

segunda-feira, 28 de março de 2011

pastiche (a solidão)

"(...) e topo os olhos da mulher de pé à minha frente, a apertar contra o peito o saco de plástico como quem embala devagar um filho doente; e entendi que a solidão, disse ele no automóvel deserto a caminho de Lisboa, não é a marca de baton num copo num escritório vazio iluminado pelas persianas que a amanhecem, nem a saída de um bar onde deixamos talvez, pendurada na cadeira, a pele de cobra da alegria postiça que se destina a disfarçar a inquietação e o medo: a solidão são as pessoas de pé à minha frente e os seus gestos de pássaros feridos, os seus gestos húmidos e meigos que parecem arrastar-se, como animais moribundos, à procura de uma ajuda impossível."

em: "O Conhecimento do Inferno" de António Lobo Antunes (pp.70)

domingo, 20 de março de 2011

ao ritmo dos tempos (século XXI)

Esta noite apaixonei-me, com uma intensidade tal que teria forças para erguer, sozinho, uma cidade.
Esta noite o objecto de desejo ignorou-me, minto, rejeitou-me.
Esta noite senti-me o mais frágil dos seres.
Esta madrugada quis morrer, estar não faz sentido, a rejeição e a indiferença corroem e o desejo é não correspondido.
Esta madrugada não tive coragem de morrer, refugiei-me na solidão e numa garrafa de bom vinho.
Esta madrugada sofri.
Esta manha desejo esquecer, mas o desejo é ainda muito intenso.
Esta manha continuo sozinho, é o único modo que me sinto capaz de ser.
Esta manha vi pela janela apaixonei-me e esqueci tudo o resto.