domingo, 30 de março de 2008

Robert Rauschenberg

Apenas hoje fui ver a exposição de Robert Rauchenberg que esteve patente no Museu de Serralves, no Porto (a exposição terminou hoje) - pena ter deixado para a ultima, pois este é um dos nomes de vanguarda do movimento dadaísta (se bem que eu não seja grande apreciador do mesmo) e a exposição merecia ser vista com mais tempo e por mais que uma vez.

Por isto decidi dar uma entrada no blogue com alguns apontamentos acerca do autor* e fotografias da exposição - poucas pois não era permitido fotografar.


*"Robert Rauschenber nasceu em 1925, em Port Arthur, no Texas, e estudou no Kansas City Art Institute, na Academie Julian em Paris, e com Josef Albers no Black Mountain College na Carolina do Norte, antes de se fixar em Nova York, onde estudou no Art Students League e onde desenvolveu relações mais profundas com Cy Twombly, Jasper Johns , John Cage, e Merce Cunningham.

É considerado um dos artistas de vanguarda da década de 50, pois foi nessa época que, depois das séries de superfícies com jornal amassado do início da década, o artista deu início à chamada combine painting, utilizando-se de garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados para a criação de uma pintura composta por não somente de massa pigmentária mas incluindo também estes objectos. Estes trabalhos foram precursores da Pop Art.

Rauschenberg une a pintura à comunicação, privando esta (em sua opinião) de sua aura - conceito desenvolvido nas obras de Walter Benjamin - e dizia não confiar em ideias, preferindo os materiais, pois estes o colocariam em confronto com o desconhecido. O artista, mais jovem, fez parte do movimento Dadá em Nova York, empregando "processos de collage fotográfica e serigráfica, produzindo impressões diretas de objetos imagísticos sobre placas sensibilizadas"

Acreditava ele que a pintura se relacionava com a vida e com a arte, assim procurava agir entre estes dois pólos. Nessa perspectiva o artista, em Bed (Cama), pinta o que acredita-se ser sua própria coberta, tornando a obra tão pessoal e íntima quanto um auto-retrato, confrontando assim o aspecto pessoal de uma cama arrumada com o meio artístico, ao pendurá-la em uma parede, na vertical. Assim, ainda que a cama perca sua função, ela ainda pode ser relacionada às atividades íntimas nela exercidas.

Nesse ponto, os limites entre a pintura e a escultura são levados até sua ruptura, bem como os limites entre o quotidiano e a arte. Os elementos inclusos em seu trabalho fazem referências à cultura popular, enfatizando a teoria de Rauschenberg sobre objectos diários e a arte.

Na década de 60 Rauschenberg usou o silk-screen para imprimir imagens fotográficas em grandes extensões da tela, unificando a composição através de grossas pinceladas de tinta, e ganhou reconhecimento internacional na Bienal de Veneza de 1964. Hoje vive em Nova York, onde ainda trabalha como artista plástico."

em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Rauschenberg

("Sor Aqua (veneziano)", 1973)

(clicar nas imagens para ampliar)

ligações: http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Rauschenberg
http://www.guggenheimcollection.org/site/artist_bio_133.html
http://images.google.pt/images?q=robert+rauschenberg&hl=pt-BR&um=1&ie=UTF-8&sa=X&oi=images&ct=title


Fotografias e edição por: Mauro Correia

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