"(...) chame-se pois Ugolina à mãe que come os seus próprios filhos, tão desnaturada que não se lhe movem as entranhas à piedade quando com as suas mesmas queixadas rasga a morna e macia pele dos indefesos, os trucida, fazendo-lhe estalar os ossos tenros, e os pobres cãezinhos, gementes, estão morrendo sem verem quem os devora, a mãe que os pariu, Ugolina não me mates que sou teu filho." em: "O Ano da Morte de Ricardo Reis", José Saramago
foto e edição: Mauro Correia
foto e edição: Mauro Correia
Desejos de uma noite não "branca"!
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