domingo, 1 de junho de 2008

NoiteBranca, a 51ª

Quero escrever e as letras não se articulam, quero falar e palavras não saem, quero ler e os olhos não vêem, quero tocar e paraliso, quero ouvir a vida da noite lá fora, e, ouço, apenas e de modo estridente, o ritmo descompassado que sai do lado esquerdo do meu próprio peito, quero pensar(-te) e não sou capaz ou não me é permitido faze-lo...
Estou amputado de (meus) sentidos, agrilhoado por forças divinas de infinito nada...
Quero esquecer... até...
...(a)o devir...!?

Desejos de noites não "brancas"

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