Tenho-me sentido como que um trapo, um velho!
Uma espécie de velho lobo do mar que gozaria o seu merecido descanso não se desse o facto de lhe faltarem as conquistas, as (des)aventuras e as peripécias de uma longa e preenchida existência...
Estou, ou melhor, suo fisicamente débil, um espírito (ser) jovem num corpo incapaz de dar resposta e/ou aguentar as vontades, aspirações e desejos daquele que o habita...
E assim me torno precocemente num velho débil, caseiro e cada vez mais só.
Uma espécie de velho lobo do mar que gozaria o seu merecido descanso não se desse o facto de lhe faltarem as conquistas, as (des)aventuras e as peripécias de uma longa e preenchida existência...
Estou, ou melhor, suo fisicamente débil, um espírito (ser) jovem num corpo incapaz de dar resposta e/ou aguentar as vontades, aspirações e desejos daquele que o habita...
E assim me torno precocemente num velho débil, caseiro e cada vez mais só.
Desejos de uma noite não branca e com muita animação!
3 comentários:
Caro Mauro
Algures, no Holocénico que lhe dei, existe uma citação de um autor francês (que não recordo o nome). A coisa vais mais ou menos assim: "quando era crinaça costumavam dizer-me que tinha um corpo e uma alma. Essa maneira de me cortarem em dois sempre me foi desagradável".
Creio compreender o que diz e sente. Mas a separação parece-me pouco útil. Até porque acredito que sabe muito bem que ela não existe de facto. Aposte na reconciliação e lembre-se da quantidade de corpos que teriam razões de queixa por estarem atrelados a certas mentes. O seu não tem.
Sim, a consciência de que o "cortar em dois" não faz sentido julgo que a a tenho, mas há momentos, e são como momentos que são hão-de passar, em que sou(somos) incapazes de fazer frente a alguns "fantasmas" que nos habitam e nos "traem" e fazem temporariamente que baixemos os braços...
Fiquei num misto de surpresa e de agrado por verificar que visita o meu blogue (de caracter pessoal) que por vezes eu próprio acho inutil e sem conteudo.
Um forte Abraço e volte sempre.
Ah! A prisão do útil. Lembra-se da estrada que começava em lado nenhum e levava a lado nenhum? Era somenente troço de estrada, sem utilidade. A mais sublime da existências, e a mais livre também, a de ser sem servir para nada.
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