segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Em torno das Palavras...

As Palavras… é tema acerca do qual muito se têm escorrido teorias, opiniões, escrito e reescrito, pelo que nada do que aqui tentarei expor trará, ao que tudo indica, algo de inovador, caindo mesmo muito provavelmente em lugares comuns... em algo desprovido de qualquer sentido (palpável) … quero lá saber que assim seja… leia quem quiser e quem não quiserem ou achar que perdeu o seu tempo a faze-lo… [aqui vai um uso muito concreto de Palavras] vão-se foder! [é purificante escrever isto!]

Então cá vai…

É inútil referir que é por e através das Palavras que comunicamos 90% das vezes, ou seja, estas são o nosso veículo primordial de contacto com a sociedade, com o Outro. É inútil referir a multiplicidade de significados que uma mesma e única Palavra pode ter ou adquirir, e que tantas vezes provocam mal-entendidos. È também inútil referir que as Palavras são armas, servem para atacar e defender… [tudo lérias até aqui…]

No fundo é inútil continuar aqui expelir aquilo que já foi regurgitado as mais variadas vezes… pelos mais variados indivíduos, por mim e por Ti!

Então afinal que pretendo eu como isto? [por vezes consigo entediar-me a mim mesmo!]

Pretendo [Quem sou para pretender o que quer que seja? Sou o administrador/redactor deste espaço… Ora Toma!] demonstrar toda a minha indignação com a forma displicente, desrespeitante e insignificante como na nossa (pós)Pós-Modernidade as Palavras são vomitadas…

Merda, p’ra isto! Respeitem as Palavras, usem-nas com ponderação… [sim, eu passo já a explicar o desrespeito… ai de mim se não o fizesse!]

Hoje, todos opinam acerca de tudo… «ah e tal por isto, ah e tal porque aquilo não devia ser assim… se fosse eu é que era»… blablablabla!!! Mas nem nisto que se usam das Palavras de modo mais displicente… aqui ficamos apenas no patamar da insignificância. [já me dizia a minha avó: “Vozes de burro não chegam aos céus”; e quantas vezes me serviu e há-de servir este chapéu]; o âmago da minha indignação não esta também, ao contrario do que podes julgar, na cada vez mais notória falta de capacidade de articulação da língua portuguesa por parte de dizem… os portugueses [prontos pá contece, ñ nos vamos xatiar por causa desta cena men… ía tar a ser um ganda kortes] [até me doeu o parênteses anterior… autch!]… se bem que por vezes sinta a necessidade de um dicionário desta linguagem em códice [se alguém souber onde posso comprar um por favor diga-me], bem isto não são bem palavras pelo que o nível de desrespeito torna-se menor, digamos displicente [idiota era o que apetecia escrever, mas há que ser politicamente correcto… eheheheh] [e se reparaste na imagem, sim as palavras são em inglês... é só uma ilustração nada mais].

O que me atormenta [já estou pior que indignado!?] mesmo é o uso das Palavras, de algumas palavras (amigo, saudade, ódio, amor, saber, conhecimento… e tantas outras), cujo(s) significado(s) é/são demasiado importante(s), profundo(s), humanos e irreversíveis para que sejam usadas (cuspidas) com a leviandade [no sentido sócio-ambiental do termo] e a indolência que correm… Porra! [Sim, posso ser maníaco, lamechas, ou outra qualquer coisa que te esteja a ocorrer… Pois sou e depois?]

Após todo este texto… chego a conclusão que também eu sou um constante deturpado e desrespeitador das Palavras…


Em torno da questão das Palavras...!
Mauro Correia, 11 de Fevereiro de 2008

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