"Claro que essas pessoas não me conhecem, mas eu sim. Conheço-as intimamente; quase lhes decorei as fisionomias - e regozijo-me quando estão alegres, angustio-me quando as vejo tristes. (...)" em: Noites Brancas, F. Dostoievski
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
"Darkness, Darkness" - Robert Plant
interprete: Robert Plant (& The Strange Sensation)
album: Dreamland, 2001 (Mercury records)
em Serralves

Fazia muitos meses que já lá não ia (se excluir “Serralves em Festa”), nem ver as exposições no museu de arte contemporânea ou na casa, ou sobretudo, vaguear pelos jardins e pelo parque/quinta existentes – estes jardins e parque são dos locais por mim privilegiados par momentos de reflexão e concentração.
Desta vez, desloquei-me lá acompanhado por colegas com o intuito de ver as exposições – François Dufrêne 27 Jul-28 Out 2007 (muito decepcionante para todos), Harald Klingelholler “O Mar na Maré baixa Sonhado” 13 Jul-30 Set 2007 (com algumas interessantes esculturas e instalações) e “Entrar na obra, estar no Mundo – a fotografia na colecção de Serralves” 27 Jul-14 Out 2007 que possuía algumas fotografias espantosas), não tivemos a oportunidade de nos deslocarmos à casa [digna de visita por si só] pelo que não vimos a exposição de Luísa Cunha 13 Jul-07 Out
(motagem com algumas fotos das exposiçoes e do parque)
A Fundação de Serralves é um local que vale a pena ser visitado com frequência, oferece espaços agradáveis (parque, jardim, casa, bar, casa de chá e livraria) e exposições e espectáculos de arte contemporânea num espaço (Museu de Arte Comtemporanea) da autoria de Siza Vieira. A entrada é gratuita para menores de 18 anos, estudantes e para todos aos Domingos de manha, para o publico em geral o bilhete para museu e parque custa 5 euros.
A quem não conhece fica o conselho para o fim-de-semana, aos que conhecem continuem a usufruir...
links: http://www.serralves.pt/quinta-feira, 30 de agosto de 2007
NoiteBranca, a 7ª (O Silencio...)
Tenham uma Boa Noite, de sono e não “Branca”…
terça-feira, 28 de agosto de 2007
"Rock And Roll" - Led Zeppelin live at Knebworth 8/4/79
Sem duvida a banda que mais pica me daria assistir a um concerto!
Yeah...!!!
banda: Led Zeppelin
album: Led Zeppelin IV (ou "Four Simbols"), 1971
musica: Rock & Roll
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Parabens, Nelson
...cá na terra :P
"So real" - live in Germany 1995, Jeff Buckley
musica (original): So Real
álbum: Grace, 1994
interprete: Jeff Buckley
NoiteBranca, a 6ª (Férias/Fim-de-semana)
Desde há muito que acho os “fins-de-semana em ferias” momentos deveras estranhos e desconcertantes, situação que se pode agravar exponencialmente no mês de Agosto. Passo a explicar: para quem como eu não tem grandes possibilidades/facilidades (por variados motivos) de realizar aquilo que eu chamo de “verdadeiras férias”, ou seja sair/deslocar-se por uma temporada para outros locais que não os que presenciamos diariamente, sejam uma outra cidade (vila ou localidade), um outro país, outro continente, ou para os mais excêntricos sair – literalmente – deste planeta (com as viagens espaciais), os fins-de-semana durante as ferias podem tornar-se um verdadeiro pesadelo – pelo tédio que potencialmente comportam – pois estando no mês de Agosto incorremos no risco daqueles que nos são próximos estarem “Em Férias”, que foi o que aconteceu, pelo que ficar por casa foi uma espécie de condenação. Para tornar a situação ainda mais “incomoda” este foi fim-de-semana de romaria (em miniatura, ou como são por aqui conhecidas: fim de semana de peidinho) aqui no lugar do Calvário – sim vivo num sítio chamado Monte do Calvário [não podia ter nome mais apropriado], mesmo sobre o centro de Gondomar, embora pareça perdido no tempo e no espaço da civilização – em consagração, salvo erro, da Senhora da Agonia. Não faltaram iluminações e musica (popular, mas maioritariamente pimba, que esta ainda a dar comigo em doido!!!) nas ruas, a procissão – com uns interessantes efeitos florais (ainda em construção na foto) colocados nas ruas, e como não podia deixar de ser, as almoçaradas de família (montes de comida, ainda mais bebida e ainda mais barulho e confusão!) no Domingo [que não tive pois não sou daqui se assim se pode dizer] daquelas que se prolongam ate ao jantar. Almoçaradas das quais não sou propriamente um
apreciador, mas que nos proporcionam sempre alguns bons momentos…
(Crianças a brincar em almoçarada/jantar
de "rua")
Ficar em casa, fez com que deitasse “mãos à obra” a uma espécie de limpeza das minhas prateleiras de livros e “papelada” (fotocopias, desenhos, etc.), isto porque tenho demasiados livros e pouco espaço digno para os mesmos, pelo que tive que seleccionar – mais uma vez – os livro a encaixotar (com lugar garantido debaixo de uma cama ou em cima de um roupeiro – ambos muito pouco dignos para tais objectos) e, mais uma vez fui incapaz de enviar para tais locais livros de ficção – “lúdicos” (narrativas, romances, contos…) e livros de arte, pelo que os pobres livros “técnicos” (de tema arqueológico e histórico maioritariamente) foram mais uma vez os sacrificados. Perguntando-me o porque de tal suceder por norma quando destas “arrumações”, encontro apenas uma resposta [muito pouco satisfatória!]: é uma questão sentimental! Pergunto-me já lhes aconteceu?
Assim me despeço…
Tenham uma Boa Noite, de sono e não “Branca”… (pois amanha pode ser dia de trabalho)
PS: Ja me esquecia, o meu F.C.Porto finalmente voltou a ganhar ao Sporting... uff... já estava a tornar-se uma situação muito (in)tranquila :P
domingo, 26 de agosto de 2007
Ecletismo, colaboração
Devo ser contactado para: maurocorreia@tele2.pt [tento que o mail fique visível no perfil mas por algum motivo tal não é possível]
Desde ja agradeço. Tenham um bom domingo
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
NoiteBranca, a quinta (Noites Brancas)
«Noites Brancas», o fenómeno, a simbologia, os significados
“Noites brancas”, são noites do início do verão em que não escurece, este fenómeno acontece em ambos os hemisférios a partir dos 60 graus de latitude norte e sul.
“As minhas noites acabam de manhã.”
em: Noites brancas. F. Dostoievsi
Para mim e para este espaço, NoitesBrancas, significam o não escurecer e o sonho, mas de uma perspectiva menos clara/literal e afirmativa, são as minhas insónias [estou a tornar-me repetitivo!?] e a ocupação do tempo das mesmas com algo ao mesmo tempo lúdico e útil [estarei a ser demasiado pretensioso?] para mim e para quem o ler são a necessidade de partilha de assuntos, pensamentos, etc. que por vezes me assolam e não encontro um meio para que tal partilha aconteça. Noites Brancas, são ainda uma expressão que me remete imediatamente para sentimentos e situações menos agradáveis/positivas – digamos – como solidão, angustia, cansaço, problemas de consciência e de “coração”… saudade...
Desejo uma Boa Noite, de sono e não "Branca"...
ou em alternativa (melhor): uma(s) boa(s) noite(s) de diversão e bem estar no fim de semana [[]]
NoiteBranca, a quarta (cansaço...)
Tive um dia para esquecer, nada fiz de produtivo ou que me desse algum prazer, não me sinto bem dispostos (no que ao estado de espírito diz respeito), e para exponenciar a situação estou com dores de dentes, provocadas pelo aparelho e tratamento, e com mau estar em toda a cavidade bocal (que frase e coisa horrível de se escrever!). Acho que estou "deprimido"...
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
... a bordo!

Mas acima de tudo: "E se o Diogo Miguel não estiver/fôr a bordo? É um aviso enganoso/falacioso? Posso reclamar caso tal não aconteça?"
Assim vai a sociedade... =)
NoiteBranca, a terceira (Palácio...)

O Palácio do Freixo erguido na quinta do Freixo, situa-se na freguesia de Campanhã, na cidade do Porto, tendo uma vista privilegiada sobre o Douro (e suas pontes: do Freixo, S. João e Dona Maria), Gaia e Gondomar.
Com traços característicos de Nicolau Nazoni, este edifício de estilo “neoclássico-romântico-barroco” foi mandado construir, em meados do século XVIII, pelo cavaleiro da Ordem de Malta, Vicente Távora e Noronha, tendo sido habitado posteriormente por outros descendentes até que, em 1850, foi vendido a António Afonso Velado que, realiza obras de modernização e conservação, mas ao mesmo tempo altera completamente o interior e descaracteriza as fachadas, em 1866, foi condecorado Barão do Freixo e posteriormente visconde do Freixo. A partir daqui o imóvel sofre um incêndio, é vendido sucessivamente, e continua a sofrer danos irreparáveis ate aos meados da década de 90 do século passado [embora seja monumento nacional desde 1910), quando se iniciaram as obras de recuperação e reabilitação – que lhe deram o aspecto actual – do edifício e área envolvente, projecto a cargo de F. Távora e J. B. Távora.
Deste edifício gostaria de destacar as fachadas e a localização privilegiada, isto no que diz respeito ao exterior. No que diz respeito ao interior de destacar a “sala de concertos” e a sua clarabóia, bem com a decoração (estuques, relevos, pintura) de tectos e paredes.
O edifício diz-se está actualmente a ser adaptado para nele ser instalada uma das Pousadas de Portugal.
Tenham uma Boa Noite, de sono e não “Branca”…
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Exposição Salvador Dali no Porto

Esta patente ate ao próximo dia 4 de Novembro de 2007 no Palácio do Freixo (no Porto) um exposição de Salvador Dali com 285 peças, entre desenhos, esculturas e quadros originais propriedade da Fondazione Metropolitana de Milão, Itália.
Pode ser visitada de segunda a quinta-feira das 10 às 22 horas. Aos sábados, domingos e feriados das 10 às 24 horas. Até 4 de Novembro, sendo o preço dos bilhetes de 4 euros para publico em geral e de 2 euros para estudantes, seniores e clientes da caixa geral de depósitos e gratuita para menores de 12 anos.
Estava em pulgas para visitar esta exposição e os motivos eram dois: ver alguma da obra pictórica e escultorica de um dos nomes maiores da Arte contemporânea – do surrealismo – e voltar a entrar e desta vez fotografar no belíssimo Palácio do Freixo (que se encontra por norma fechado ao publico), pelo que tirei esta tarde para tal actividade.
A obra de Dali exposta é como previsto deliciosa – em particular na minha opinião a escultorica – o palácio quer exterior mas em particular interiormente é lindíssimo, no seu estilo romântico e de “barroco civil português”, com a marca de Nicolau Nazoni.
No entanto e ao contrario do que eu esperaria, nem tudo “funcionou” como seria de se esperar, pois de uma forma tipicamente “burguesa à portuguesa” é proibido fotografar a exposição e por consequência o interior do Palácio… ainda tentei encontrar um motivo lógico para esta proibição, pensei em algo tipo direitos de autor/imagem, mas não me pareceu lógico pois podem encontrar-se fotos e imagens quer das obras quer do palácio na Internet, posto isto foi-me retirado um/o prazer de ter as minhas próprias fotografias do evento (excepto algumas que tirei de modo menos licito :P) … enfim…!!!
Ultrapassado este 1º “trauma/desilusão pessoal” lá me dirigi para o interior do palácio para apreciar o alvo da minha deslocação – as peças de Salvador Dali, o que aconteceu – superando até as expectativas, pois devo confessar não ser um “fã” de Dali e do movimento surrealista, mas ao perto ganha outra dimensão. Mas e por esta já esperava (depois da proibição de fotografar algo mais tinha que vir!) não é que boa parte dos textos “explicativos” das obras expostas e da vida do autor roçavam a mediocridade, chegando a conter gralhas ; ou então a totalidade das placas com os títulos das ilustrações feitas pelo artista da Bíblia (cerca de 30, mais ou menos), TODAS elas terem escrito a palavra: “bibia” (não sei o que seja!!!) … boa organização [ironia] … custaria assim tanto trocar estas plaquinhas??!!
No entanto e apesar destes inconvenientes recomendo vivamente a visita… e já agora também ao “PortoCartoon” que esta no Museu Nacional da imprensa (ao lado do Palácio do Freixo)
"Trajano e Cavalo" / "Gala Gradiva"
Abraço
O Porto visto de casa
Gaudi, Barcelona
Posto isto, decidi postar algo acerca do Artista, ou melhor fazer uma espécie de compilação de links onde se possa ler e ver a vida e obra do mesmo...
(quem tiver oportunidade folheie o livro: "Gaudi, obra arquitectónica completa", Rainer Zerbst - Taschen: ISBN. 3-8228-4225-7)
" Antoni Placid Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852 — Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um arquitecto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Aparece como um arquitecto de novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão (a variante local da art nouveau).
Vida e obra
Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Ridicularizado por seus contemporâneos, Gaudí encontrou no empresário Eusebi Güell o parceiro e cliente ideal, tendo sido praticamente seu mecenas.
Politicamente, Gaudí foi um fervoroso nacionalista catalão (ele foi certa vez preso por falar em catalão em uma situação considerada ilegal pelas autoridades). Em seus últimos anos, devotou-se exclusivamente à religião católica e a construção da Sagrada Família (obra nunca concluída).
Antoni Gaudí trabalhou essencialmente em Barcelona, a sua terra natal, onde havia estudado arquitectura. Originário de uma família não muito abastada, Gaudí tendeu para a procura do luxo durante a juventude; no entanto na idade adulta e no final da vida essa sua tendência diluiu-se por completo. Quando jovem aderiu ao Movimento Nacionalista da Catalunha e assumiu algumas posições críticas face à igreja; no final da sua vida essa faceta desapareceu também. Gaudí nunca se casou.
Em Barcelona a sua arquitectura assume foros de excepção, num ambiente essencialmente funcionalista de uma cidade de desenvolvimento industrial. Gaudí deixou-se influenciar por inúmeras tendências, não tendo nunca dedicado a sua arquitectura à tentativa de cópia de um estilo determinado. Uma das mais fortes influências que recebeu foi a de Viollet-le-Duc através do qual conheceu parte do seu gótico inspirador.
Estilo
Uma primeira fase que se pode identificar na arquitectura de Gaudí poderá ser chamada de “mourisca” uma vez que o arquitecto buscou inspiração naquele tipo de construções: as formas, as cores, os materiais, tudo aponta na mesma direcção.
Outra fase importante da obra de Gaudí foi aquela que decorreu sob o mecenato de Güell. Este rico habitante de Barcelona era o retrato do industrial bem sucedido. A sua casa estava aberta aos artistas e Gaudí foi também acolhido e aí contactou com a chamada “Arte Nova”, que viria a usar mais tarde. As encomendas de Güell a Gaudí montam a cinco obras de arquietctura.
Uma outra fase identificável na obra de Gaudí é o que se pode classificar de período “gótico”. Gaudí utilizará os princípios deste estilo, bem como algumas das suas formas mais típicas; no entanto o gótico em Gaudí manifestar-se-á também em inovações ousadas, como são, por exemplo, os seus arcos parabólicos.
Já arquitecto de créditos firmados, Gaudí buscou um estilo próprio e se quisermos citar exemplos desse estilo as casas Batló e Milá serão certamente as que nos acudirão ao espírito. De tal forma ousadas eram essas construções que o público de Barcelona, apesar da estima e do prestígio de Gaudí, não deixou de as alcunhar e de as considerar quase aberrantes.
A obra de Gaudí por excelência foi, no entanto, o templo expiatório da Sagrada Família, obra a que dedicou uma parte importante da sua vida e em que trabalhou aturadamente nos seus últimos 12 anos de existência. Está em curso um movimento em prol da beatificação de Gaudí pela Igreja Católica, promovido desde 1992 por uma associação secular.
Principais trabalhos
Em ordem cronológica:
- Casa Vicens (1878-1880)
- Palácio Güell (1885-1889)
- Colegio de Santa Maria de Jesús (1889-1894)
- Santa Coloma de Cervelló (1898-1915)
- Casa Calvet (1899-1904)
- Casa Batlló (1905-1907)
- Casa Milà (La Pedrera) (1905-1907)
- Parque Güell (1900-1914)
- Templo Expiatório da Sagrada Família (1884-1926)
- Orfila, Canoas (1850-1982)"
As obras: http://pt.wikipedia.org/wiki/Obras_de_Antoni_Gaud%C3%AD
outro sitio de interesse: http://www.sergiosakall.com.br/artistas/personalidade_gaudi.htm
NoiteBranca, a segunda (novo "brinquedo")
O meu novo brinquedo, não passa de uma mera “point and shoot”, trata-se de uma FujiFilm Finepix A800… Ainda não lhe dei uso – vergonha – espero faze-lo com algum sucesso brevemente e colocar aqui alguma foto que me pareça valida para ser posta a publico, e ao consequente julgamento…
Tenham uma Boa Noite, de sono e não “Branca”… (a não ser para aproveitar as possíveis ferias ;) )
terça-feira, 21 de agosto de 2007
...
Fiódor Dostoiévski, Noites Brancas
Aqueles que ainda não leram a obra (ha alguns amigos mais proximos a quem eu a ofereci ou dei a ler, tenho uma certa tendencia por vezes a "impor" algo que me agrade), recomendo vivamente, esta encontra-se editada pela Assírio & Alvim com tradução de Nina e Filipe Guerra: “Noites Brancas” – F.Dostoievski – ISBN 972-37-0636-9
Podem encontra-la também na integra gratuitamente e legal – com o senão de estar em português do Brasil em: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/noitesbrancas.pdf
Deixo também um outro link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Noites_Brancas
Nos Perdigões
Este sítio encontra-se nas Propriedades da Herdade do Esporão (sim do vinho!) bem no meio da vinha, pode mesmo dizer-se que a própria vinha e sua configuração delimitam aquilo que é a área da estação. Estação esta que pode ser enquadrada naquilo a que vulgarmente se denomina de “Recinto de fosso” – que quer dizer nada, é um termo ‘incomprometido’ – do Calcolitico (cerca de 5000 anos)…
Não pretendo aqui postar um “relatório” daquilo que foi a campanha ou daquilo que é já sabido . o saber nunca é ou deve ser taxativo e afirmativo - acerca do sitio, para isso podem visitar o sitio (ver entradas do blog da NIA-ERA) da entidade responsável pelos trabalhos (http://www.nia-era.org/) e ler por exemplo o artigo publicado no numero 2 da revista ERA: http://www.era-arqueologia.pt/revista.html. Do que eu aqui quero falar e mostrar é de um fantástico pôr-do-sol que é possível ver-se nos Perdigões e o qual só tive oportunidade de presenciar devido a uma (boa) surpresa de ultima hora surgida no local da sondagem onde me encontrava a escavar e que me “obrigou” a horas extra no ultimo dia de trabalhos…. Afinal são estas coisa "simples" que me movem... acho que tenho algumas saudades do Alentejo....

(pena a má qualidade da imagem, maquina fraquinha...)
NoiteBranca, a primeira
Devo dizer que não tenho resposta para nenhuma das minhas questões... Pode soar a estranho mas é a mais pura das verdades, pois na verdade este espaço só esta a ser criado por um único e exclusivo motivo, as minhas insónias crónicas (malditas...).
Este espaço ira ser então preenchido pelas minhas “divagações nocturnas”, não entendam isto como uma espécie de diário íntimo das minhas frustrações, desejos, ambições, etc. e tal (embora não prometa, pois ser-me-ia impossível, a total ausência de questões do foro pessoal… ai o inevitável Ego do Homem – ou será antes “umbigo narcisista”? entendam este blog sim como um local onde irei postar noticias e questões de interesse – que são numa primeira instancia de filtro e cunho pessoal (seria possível de outro modo?) – ou seja, irão passar pela Arqueologia (algo que abracei como possível futuro profissional), pela musica, literatura, fotografia, e “artes plásticas”… e vá pela ‘sociedade’ (Portugal) … enfim basicamente, será um espaço banal como tantos outros – nunca primei pela originalidade…!!!
Terminada esta introdução, deixo o agradecimento a quem visitar (irão ser poucos julgo) e em particular a quem comentar (ai de novo o ego!) os conteúdos (futuros) deste espaço…
Cumprimento especial aos meus – termo um pouco possessivo, não? - amigos… (os que virem isto saberão perceber a mensagem)
Tenham uma Boa Noite, de sono e não “Branca”…