Há um sem limites de possibilidades quando cai o silêncio da noite, silêncio apenas possível fora da cidade e onde esta tem a luz do luar e das estrelas, onde não é ofuscada pela iluminação eléctrica intensa dos aglomerados urbanos, em que o céu nocturno tem cor de céu e o recortado escuro do relevo é claramente desenhado no horizonte, e não aquele tom deslavado tão característico e citadino a que estamos (quase todos) habituados...
Das inesgotaveis possibilidades, escolhi a escuridão, ou melhor, esta me escolheu, uma escuridão em que imperam os tons cinzentos, nas variações do branco ao negro total, e sem brilho... Quero libertar-me da escolha, mas esta, envolve-me, cada vez mais, nas suas redes de seda, invisíveis ao olhar, imperceptíveis ao toque, mas (in)quebráveis pela vontade...
(fotos e edição: Mauro Correia)
2 comentários:
Sim, há mesmo «um sem limites de possibilidades (...) no silêncio da noite», mas a tua descrição torna-se a experiência que percebo como a mais próxima da minha. A familiaridade das noites longe daquela cidade.
P.S. Sim, o meu humor torna-se deveras elaborado na praia ;P Vou ter saudades do rapaz do balde ;(
Pois, cá vou aguardando então mais desse elaborado humor =)
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